Distanciamento social, medo, falta de comida. Neste momento o Blog Ilha Tupinambarana fala pelas pessoas carentes da nossa cidade, cujo desespero começa a bater às portas. Casas fechadas com famílias numerosas. Homens, mulheres e crianças dividindo o mesmo cômodo da casa. Pais que olham para os filhos, no amanhecer do dia, e não têm um tostão para comprar pão.
Crianças que olham para seus pais, muitas vezes sem entender o que acontece, choram de fome. Os horário das refeições são cruciais. Com o vírus assombrando, comércio fechando às portas, dinheiro parando de circular na cidade, o caos se estabelece. Agora quem precisa é a população.
Não é momento de culpar ninguém, mas algo precisa ser feito para abrandar a necessidade de muitos. Como agora quem precisa é a população, chegou a vez de clamar pelos empresário bem sucedidos de nossa cidade, clamar pelos políticos, clamar pelos presidentes dos bois bumbás. É hora de existir fraternidade e quem puder ajudar não hesite. Não é coerente ficar esperando pelo outro.
Em tempos bons a população apoia, fortalece o comércio, elege políticos, ajuda a pulverizar a cultura e a arte. Hoje, essa mesma população é quem precisa. Os mais humildes precisam comer, vestir, precisam de remédios. Chegou a hora da classe empresarial ajudar, pois é uma classe poderosa. Não é sensato esperar que somente a prefeitura faça a parte dela. As agências bancárias também são acionadas.
O povão humilde está precisando. Quem tem dinheiro já abasteceu de comida e remédio sua casa, mas quem não tem só atendeu o pedido do distanciamento social. Situação triste para a maioria da população. Esse apelo serve também para vizinhos que tem um pouco mais a olhar para aquele carente que mora ao lado.
Quando tudo isso passar, a nossa cidade voltará a ser feliz. Quem ajudar os pobres, agora, certamente terá recompensa mais tarde. Por tanto, tirar um pouco de si e ajudar, fará com que o outro que não tem nada, continui no distanciamento social, mas que não fique sem assistência.
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