A falta de respeito com os diretos do idoso e a absurda covardia dos familiares

Coitado deste homem. Um idoso que tentava atravessar a rua alagada, empurrando um carrinho de picolé, debaixo de sol forte. Ele disputava espaço com carros pesados, a insensibilidade humana e a covardia da família.

O melhor ângulo para registrar o fato, talvez, tenha sido este. Em outros, ele sumia entre os veículos. O trecho do final da ponte Amazonino Mendes, bairro Paulo Corrêa, próximo a feira de peixes, estar inundado.

A idade dele não permite mais desafios assim. O corpo não reage a certos movimentos, a visão embaçada, a vida cansada de tanto trabalhar na juventude . Nessa idade, é aconselhável só descanso e respeito.

Talvez a necessidade da família sem comida, sem remédios, ele tenha se colocado a disposição para trabalhar e substituir a responsabilidade de um jovem; filhos e netos  que, talvez, estivessem dormindo às 10 horas da manhã.

Um ato extremamente irresponsável. Um homem desta idade tem que aproveitar os dias que ainda lhe restam. Trabalhar assim não. Enfrentar os perigos da enchente, a marginalidade e o severo preconceito de uma minoria, também não.

Imagem perturbadora. Sem explicação e de uma covardia sem igual para quem entrega um carrinho de picolé para um idoso trabalhar. A família dele é outra covarde que se cala e se beneficia do esforço suado deste homem.

Antes de alguém indagar sobre as instituições que defendem o direito do idoso e as leis que o protegem ? Eu pergunto: cadê a famíia deste homem, os covardes que estão de boa em casa enquanto ele trabalha?

Blog Ilha Tupinambarana

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